Para fazer grafite, não devemos esquecer o equipamento de segurança, as luvas e a máscara, porque a tinta é um produto químico que pode agredir a pele e os pulmões.
Veremos o processo para fazer um grafite a partir de um estêncil ou modelo.
RICARDO TATOO
GRAFITEIRO
Um estêncil é um suporte em papel que cortamos seguindo um desenho para permitir que a tinta passe.
No Brasil, o grafite é uma técnica muito usada e serve para manifestar descontentamento político ou despertar a consciência cidadã das pessoas.
Vamos reproduzir um grafite para promover a limpeza das ruas do artista Ricardo Tatto.
Para evitar que as pessoas que passeiam com seus cães deixem para trás os seus excrementos.
Ao invés de protestar violentamente, Ricardo Tatto promove a revolução por meio da educação, na tradição do pedagogo Paulo Freire.
PAULO FREIRE
Pedagogo brasileiro
A ideia é usar uma imagem e uma mensagem que todo mundo, sem importar a idade e o nível de educação, possa compreender, aprovar e difundir.
Quanto maior for o desenho, mais visível será e mais fácil de identificar.
O resultado, como este cachorro, deve ser uma imagem simples, com contraste visual e poucos detalhes.
Na rua, todo mundo está apressado, é por isso que a leitura do desenho deve ser rápida.
Para começar, procure uma imagem na internet, por exemplo, a imagem de um cachorro.
Imprima a imagem em papel, em formato grande e cole o papel impresso sobre outro tipo de papel, como o papel kraft.
Pode-se utilizar também cartolina ou papel canson, mas Ricardo Tatoo recomenda usar papel kraft porque é barato, leve e resistente.
Podemos enrolá-lo facilmente e levá-lo a qualquer lugar.
Além disso, este papel é fibroso, parecido com o tecido dos pára-quedas, o que evita que o estêncil se rasgue com facilidade.
Também pode-se utilizar radiografia velha para fazer um estêncil, mas as radiografias contêm chumbo.
AS RADIOGRAFIAS SÃO TÓXICAS
É tóxico e não ecológico.
E também, se rasgam facilmente.
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